quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Componentes do Sistema Imune.

O sistema imune é composto por células e substâncias solúveis. As principais células do sistema imune são os leucócitos. Macrófagos, neutrófilos e linfócitos são todos tipos de leucócitos (glóbulos brancos).

Compreendendo o Sistema Imune:

Anticorpo:

Uma proteína, produzida pelos linfócitos B, que reage com um antígeno específico; também denominado imunoglobulina.Imunoglobulina: Sinônimo de anticorpo.Antígeno: Qualquer molécula capaz de estimular uma resposta imune.Interleucina: Um tipo de citocina que influencia uma série de células.Célula: A menor unidade viva dos tecidos, composta por um núcleo e um citoplasmaenvolta por uma membrana. O núcleo contém DNA e o citoplasma contém estruturas (organelas) que realizam as funções celulares.Leucócito: Um glóbulo branco. Os linfócitos e os neutrófilos, entre outros, não leucócitos.Quimiotaxia: Um processo de atração e recrutamento das células no qual uma célula desloca-se em direção a uma concentração mais elevada de determinada substância química.Linfócito: A principal célula do sistema linfático, subcategorizada como linfócitos B(que produzem anticorpos) e linfócitos T (que ajudam o corpo a diferenciar entre o que lhe é próprio do que não o é).Complemento: Grupo de proteínas que ajuda a atacar antígenos.Macrófago: Grande célula que engloba (ingere) micróbios depois deles terem sido marcados para serem destruídos pelo sistema imune.Citocinas: Proteínas solúveis, secretadas por células do sistema imune, que funcionam como mensageiros para ajudar na regulação de uma resposta imune.Complexo de histocompatibilidade principal (MHC, major histocompatibility complex): Grupo de moléculas importante por auxiliar o organismo a diferenciar o que lhe é próprio do que não o é.Endocitose: Processo através do qual macélula fagocita (ingere) certos antígenos.Molécula: Um grupo (agregação) de átomos quimicamente combinados para formar uma substância química única.Histocompatibilidade: Literalmente significa tecido compatível. Utilizada para determinar se um tecido ou órgão transplantado (por exemplo, transplante de medula óssea ou de rim) será aceito pelo receptor. A histocompatibilidade é determinada pelas moléculas do complexode histocompatibilidade principal.Célula assassina natural: Um tipo de linfócito que pode matar determinados micróbios e células cancerosas.Antígenos leucocitários humanos (HLA,human leucocyte antigens): Sinônimo docomplexo de histocompatibilidade principal.Neutrófilo: Um grande leucócito que fagocita (ingere) antígenos e outras substâncias.Resposta imune: A resposta a um antígeno pelos componentes do sistema imune, sejam células ou anticorpos.Peptídeo: Dois ou mais aminoácidos quimicamente ligados para formar uma única molécula.Proteína: Um grande número de aminoácidos quimicamente ligados numa cadeia. As proteínas são peptídeos grandes.Receptor: Molécula localizada sobre a superfície celular ou no citoplasma que se encaixa numa outra molécula, como um sistema de chave e fechadura.As substâncias solúveis são moléculas que não estão contidas em células, mas dissolvidas em um líquido (p.ex., plasma). As principais substâncias solúveis são os anticorpos, as proteínas do complemento e as citocinas. Algumas substâncias solúveis funcionam como mensageiros para atrair e ativar outras células. O complexo de histocompatibilidade principal é a base do sistema imune e ajuda na identificação do que é próprio do organismo e do que não o é.
O sistema imunológico ou sistema imune é de grande eficiência no combate a microorganismos invasores. Mas não é só isso; ele também é responsável pela “limpeza” do organismo, ou seja, a retirada de células mortas, a renovação de determinadas estruturas, rejeição de enxertos, e memória imunológica. Também é ativo contra células alteradas, que diariamente surgem no nosso corpo, como resultado de mitoses anormais. Essas células, se não forem destruídas, podem dar origem a tumores.Células do sistema imune são altamente organizadas como um exército. Cada tipo de célula age de acordo com sua função. Algumas são encarregadas de receber ou enviar mensagens de ataque, ou mensagens de supressão (inibição), outras apresentam o “inimigo” ao exército do sistema imune, outras só atacam para matar, outras constroem substâncias que neutralizam os “inimigos” ou neutralizam substâncias liberadas pelos “inimigos”.Além dos leucócitos, também fazem parte do sistema imune as células do sistema mononuclear fagocitário, (SMF) antigamente conhecido por sistema retículo-endotelial e mastócitos. As primeiras são especializadas em fagocitose e apresentação do antígeno ao exército do sistema imune. São elas: macrófagos alveolares (nos pulmões), micróglia (no tecido nervoso), células de Kuppfer (no fígado) e macrófagos em geral.
Os mastócitos são células do tecido conjuntivo, originadas a partir de células mesenquimatosas (células de grande potência de diferenciação que dão origem às células do tecido conjuntivo). Possuem citoplasma rico em grânulos basófilos (coram-se por corantes básicos). Sua principal função é armazenar potentes mediadores químicos da inflamação, como a histamina, heparina, ECF-A (fator quimiotáxico – de atração- dos eosinófilos) e fatores quimiotáxicos (de atração) dos neutrófilos. Elas participam de reações alérgicas (de hipersensibilidade), atraindo os leucócitos até o local e proporcionando uma vasodilatação
O nosso organismo possui mecanismos de defesa que podem ser diferenciados quanto a sua especificidade, ou seja, existem os específicos contra o antígeno ("corpo estranho") e os inespecíficos que protegem o corpo de qualquer material ou microorganismo estranho, sem que este seja específico.O organismo possui barreiras naturais que são obviamente inespecíficas, como a da pele (queratina, lipídios e ácidos graxos), a saliva, o ácido clorídrico do estômago, o pH da vagina, a cera do ouvido externo, muco presente nas mucosas e no trato respiratório, cílios do epitélio respiratório, peristaltismo, flora normal, entre outros.Se as barreiras físicas, químicas e biológicas do corpo forem vencidas, o combate ao agente infeccioso entra em outra fase. Nos tecidos, existem células que liberam substâncias vasoativas, capazes de provocar dilatação das arteríolas da região, com aumento da permeabilidade e saída de líquido. Isso causa vermelhidão, inchaço, aumento da temperatura e dor, conjunto de alterações conhecido como inflamação. Essas substâncias atraem mais células de defesa, como neutrófilos e macrófagos, para a área afetada.
A vasodilatação aumenta a temperatura no local inflamado, dificultando a proliferação de microrganismos e estimulando a migração de células de defesa. Algumas das substâncias liberadas no local da inflamação alcançam o centro termorregulador localizado no hipotálamo, originando a febre (elevação da temperatura corporal). Apesar do mal-estar e desconforto, a febre é um importante fator no combate às infecções, pois além de ser desfavorável para a sobrevivência dos microorganismos invasores, também estimula muitos dos mecanismos de defesa de nosso corpo.
Por diapedese, neutrófilos e monócitos são atraídos até o local da inflamação, passando a englobar e destruir (fagocitose) os agentes invasores. A diapedese e a fagocitose fazem dos neutrófilos a linha de frente no combate às infecções.Outras substâncias liberadas no local da infecção chegam pelos vasos sangüíneos até a medula óssea, estimulando a liberação de mais neutrófilos, que ficam aumentados durante a fase aguda da infecção. No plasma também existem proteínas de ação bactericida que ajudam os neutrófilos no combate à infecção.A inflamação determina o acúmulo de fibrina, que forma um envoltório ao redor do local, evitando a progressão da infecção.Caso a resposta inflamatória não seja eficaz na contenção da infecção, o sistema imune passa a depender de mecanismos mais específicos e sofisticados, dos quais tomam parte vários tipos celulares, o que chamamos resposta imune específica.

Imunidade e Resposta Imune

O sistema imune desenvolveu uma rede complexa de controles e equilíbrios que pode ser classificada em duas categorias: imunidade natural (inata) e adquirida (aprendida).Todos os indivíduos nascem com imunidade inata. Os componentes do sistema imune que participam da imunidade inata (macrófagos, neutrófilos e complemento) reagem de forma similar frente a todas as substâncias estranhas, e a identificação dos antígenos não varia de indivíduo para indivíduo.Como o nome indica, a imunidade adquirida é aprendida. Ao nascer, o sistema imune de um indivíduo ainda não enfrentou o mundo exterior nem começou a formar seus arquivos de memória. O sistema imune aprende a responder a cada novo antígeno que ele encontra. Portanto, a imunidade adquirida é específica contra os antígenos encontrados por um indivíduo durante a vida. O pontochave da imunidade específica é a sua capacidade de aprender, de adaptar-se e de lembrar-se.O sistema imune possui um registro ou memória de cada antígeno que o indivíduo entra em contato, seja através dos pulmões (respiração), do intestino (alimentação) ou da pele. Isto é possível porque os linfócitos vivem muito tempo.Quando os linfócitos encontram um antígeno pela segunda vez, eles produzem uma resposta rápida, enérgica e específica contra o mesmo. Essa resposta imune específica explica por que os indivíduos não apresentam varicela ou sarampo mais de uma vez e também explica por que a vacinação é tão eficaz na prevenção de doenças. Por exemplo, para evitar a poliomielite, o indivíduo recebe uma vacina produzida a partir de uma forma atenuada do vírus da poliomielite. Posteriormente, quando ele é exposto ao vírus da poliomielite, o sistema imune pesquisa seus arquivos de memória, encontra os “dados” sobre este vírus e ativa rapidamente as defesas adequadas. Como conseqüência, o vírus da poliomielite é eliminado por anticorpos específicos que neutralizam o vírus antes que ele tenha a chance de multiplicar-se e de invadir o sistema nervoso.A imunidade inata e a imunidade adquirida não são independentes uma da outra. Cada sistema atua em relação ao outro e o influencia, seja diretamente ou através da indução de citocinas (mensageiros). Raramente um estímulo desencadeia uma resposta isolada. Ao contrário, ocorrem várias respostas, algumas das quais podem atuar em conjunto ou, ocasionamente, podem conflitar entre si. De todos os modos, todas as respostas dependem dos três princípios básicos: reconhecimento, mobilização e ataque.
ReconhecimentoAntes do sistema imune conseguir responder a um antígeno, ele deve ser capaz de reconhecê-lo. Ele é capaz de fazer isto por meio de um processo denominado processamento do antígenos. Os macrófagos são as principais células processadoras de antígenos, mas outras células (p.ex., linfócitos B) também podem processá-los.As células processadoras de antígenos fagocitam (ingerem) o antígeno e o degradam em pequenos fragmentos. A seguir, os fragmentos são colocados dentro das moléculas do complexo de histocompatibilidade principal e enviados para a superfície da membrana celular. A área do complexo de histocompatibilidade principal que possui o fragmento do antígeno liga-se então a uma molécula especial situada na superfície do linfócito T, denominada receptor de células T. O receptor de células T foi projetado para se encaixar – como uma chave em uma fechadura – à parte do complexo de histocompatibilidade principal que contém o fragmento do antígeno.Os linfócitos T possuem dois subgrupos principais que diferem em sua capacidade de ligar-se a uma das duas classes de moléculas do complexo de histocompatibilidade principal. O subgrupo de linfócitos T com uma molécula CD8 sobre a sua superfície pode ligar-se a moléculas da classe I do complexo de histocompatibilidade principal. O subgrupo de linfócitos T com uma molécula CD4 sobre a sua superfície pode ligar-se a moléculas da classe II do complexo de histocompatibilidade principal.
MobilizaçãoApós um antígeno ser reconhecido por uma célula processadora de antígenos e por um linfócito T, ocorre uma série de eventos para mobilizar o sistema imune. Quando uma célula processadora de antígenos fagocita um antígeno, ela libera citocinas (p.ex., interleucina-1, interleucina-8 ou interleucina-12) que atuam sobre outras células. A interleucina-1 mobiliza outros linfócitos T; a interleucina-12 estimula as células assassinas naturais a se tornarem destruidores mais potentes e a secretar o interferon; a interleucina-8 atua como um farol, orientando os neutrófilos ao local onde o antígeno foi encontrado. Esse processo de atração e de recrutamento de células é denominado quimiotaxia.Quando os linfócitos T são estimulados através de seus receptores de célula T, eles produzem várias citocinas que ajudam a recrutar outros linfócitos, o que amplifica a resposta imune. As citocinas também podem ativar as defesas imunes inespecíficas (inatas). Por essa razão, as citocinas atuam como uma ponte entre as imunidades inata e adquirida.
AtaqueGrande parte da maquinaria do sistema imune tem como finalidade destruir ou eliminar os micróbios invasores assim que eles são reconhecidos. Os macrófagos, os neutrófilos e células assassinas naturais são capazes de eliminar muitos invasores estranhos.
A Reprodução

Para o ser humano o sexo não tem apenas a função reprodutiva, está associado à afetividade e ao prazer. A questão sexual humana associou-se a uma série de normas, valores, comportamentos e sentimentos que variam dependendo da época e da sociedade em questãoIndependentemente de influências sociais, culturais ou religiosas, é importante para o ser humano o conhecimento de seu corpo, assim como as implicações de suas relações com o sexo. Para tanto, é importante o estudo da anatomia dos órgãos sexuais, assim como de alguns aspectos da fisiologia do relacionamento sexual e implicações psicológicas de influência hormonal.Conhecer a si próprio é condição fundamental para que o indivíduo desenvolva sua sexualidade de uma forma saudável e natural. Esse conhecimento inclui o conhecimento de seu próprio corpo.

Sistema Genital Masculino
externos

Os órgãos sexuais externos são o pênis e a bolsa ou saco escrotal. O pênis é um órgão de formato cilíndrico, preenchido por estruturas esponjosas (corpos cavernosos), por meio das quais passa um canal, a uretra, por onde saem o esperma e a urina. Quando os corpos cavernoso se enchem de sangue, o pênis fica ereto. Isso acontece, na maioria das vezes, quando o homem fica excitado. A extremidade do pênis chama-se glande e é uma região bastante sensível. Ela é recoberta por uma pele que a protege dominada prepúcio. Quando a pênis fica ereto, a pele que forma o prepúcio se estica e a glande fica esposta.Essa pele precisa ser puxada para trás durante o banho para não deixar acumular secreções e resíduos, que podem causar meu cheiro, coceira e irritações. Se a pele do prepúcio é muito estreita na extremidade, a ereção torna-se muito dolorosa, condição chamada fimose, que pode ser corrigida por uma cirurgia simples que remove parte do tecido. Em algumas religiões, como a judaica, essa cirurgia, chamada circuncisão,é feita em todos os bebês do sexo masculino em ritual religioso.A bolsa escrotal ou escroto é o local onde ficam alojados os testículos, que estão aí localizados pois os espermatozóides precisam de uma temperatura mais baixa que a do corpo para serem produzidos adequadamente.
Internos
Os órgãos internos, que compreendem os testículos, o epidídimo, os canais deferentes, as vesículas seminais, a próstata e a uretra, estão relacionados ao ato sexual e à reprodução, e o último,à excreção.Os testículos são dois órgãos ovais que se encontram dentro da bolsa escrotal e compreendem um sistema de pequenos canais denominados túbulos seminíferos, onde são produzidos os espermatozóides. Entre esses túbulos, encontram-se as células que produzem o hormônio sexual masculino, a testoterona.Esse hormônio promove o desenvolvimento das características sexuais secundárias, como o aparecimento de barba e de pêlos no corpo, o engrossamento da voz e o aumento dos músculos, atuando também na produção de espermatozóides pelos testículos.As vesículas seminais são duas glândulas produtoras de um líquido denso e esbranquiçado que nutre os espermatozóides e facilita o seu deslocamento ao longo de seu trajeto pela tuba uterina.Os canais deferentes, são os vasos que permitem o deslocamento dos espermatozóides de cada epidídimo á uretra. Os epidídimos, localizados sobre os testículos, são formados por túbulos enovelados, onde os espermatozóides ficam armazenados e se desenvolvem, formando o flagelo caudal, antes de serem ejaculados.A próstata é uma glândula atravessada pela uretra, que produz um líquido semelhante ao seminal, compondo com os espermatozóides e as secreções das vesículas seminais o sêmen ou esperma. O canal ejaculatório é a continuação dos canais deferentes, onde os fluidos das vesículas seminais e da próstata se misturam com o dos canais deferentes e desembocam na uretra. A uretra é o canal que comunica a bexiga com o meio exterior, por onde passam a urina e onde desemboca o duto ejaculatório com o sêmen que provém dos canais deferentes.
Hormonios Masculinos

A Gametogênese

Gametogênese é o processo pelo qual os gametas são produzidos nos organismos dotados de reprodução sexuada. Nos animais, a gametogênese acontece nas gônadas, órgãos que também produzem os hormônios sexuais, que determinam as características que diferenciam os machos das fêmeas.Por apresentar aspectos muito particulares, a gametogênese dos vegetais será abordada no curso de Botânica. Iremos, nessas aulas, tratar da gametogênese animal, com destaque para a gametogênese humana.O evento fundamental da gametogênese é a meiose, que reduz à metade a quantidade de cromossomos das células, originando células haplóides. Na fecundação, a fusão de dois gametas haplóides reconstitui o número diplóide característico de cada espécie.Em alguns raros casos, não acontece meiose durante a formação dos gametas. Um exemplo bastante conhecido é o das abelhas: se um óvulo não for fecundado por nenhum espermatozóide, irá se desensenvolver por mitoses consecutivas, originando um embrião em que todas as células são haplóides. Esse embrião haplóide formará um indivíduo do sexo masculino. O desenvolvimento de um gameta sem que haja fecundação chama-se partenogênese. Se o óvulo for fecundado, o embrião 2n irá originar uma fêmea.Em linhas gerais, a gametogênese masculina (ou espermatogênese) e a gametogênese feminina (ovogênese ou ovulogênese) seguem as mesmas etapas.A Espermiogênese
A espermiogênese é a transformação das espermátides em espermatozóides. Ocorre no interior dos canalículos seminais, região mais central, junto à luz. Inicialmente a espermátide se alonga, e seu núcleo desloca-se para a extremidade. Sobre ele fica agrupado o sistema golgiense, que gradualmente assume a forma de um capuz, o cromossomo, em que se acumulam as secreções indispensáveis à fecundação. As mitocôndrias agrupam-se na base de um pequeno flagelo em formação, ligado a um centríolo. Uma bainha de citoplasma estende-se ao longo do flagelo, envolvendo-o quase até a extremidade livre e constituído a cauda do espermatozóide.
Órgãos Sexuais Femininos
externosNa mulher, os órgãos sexuais externos recebem o nome de vulva. Como esses órgãos não são tão expostos como os dos homens, muitas mulheres desconhecem essa parte de seu corpo. O conhecimento de seu corpo é importante, pois, quanto mais a pessoa souber a respeito de si mesma, mais vai saber se cuidar.Para a mulher, devido ao posicionamento desses órgãos, a melhor maneira de vê-los é utilizando um pequeno espelho.Os grandes lábios são a parte mais externa da vulva. Em mulheres sexualmente maduras são cobertos por pêlos. Os pequenos lábios são duas dobras finas de pele, que ficam cobertas pelos grandes lábios,normalmente aproximam-se, fechando a entrada da vagina e protegendo-a do contato direto com o meio. Entre os pequenos lábios, situam-se a abertura da uretra (mesmo uretral), por onde sai a urina, e abertura da vagina,por onde saem o bebê e a menstruação. É também onde o homem introduz o pênis durante a relação sexual. A abertura vaginal é coberta por uma fina pele chamada hímen, que normalmente é rompida na primeira relação sexual.Na extremidade superior dos pequenos lábios encontra-se o clitóris, um órgão pequeno que possui muitas terminações nervosas. Quando a mulher fica excitada, o clitóris recebe mais sangue e aumenta de tamanho.
Internos
Os órgãos sexuais internos são a vagina, o útero, as tubas uterinas e os ovários. A vagina é um canal cuja entrada se localiza entra a uretra e o ânus e vai até o colo do útero. Pode ter de 7 a 10 cm de comprimento (mulher adulta), apresenta grande capacidade de contração de expansão e possui glândulas secretoras de mudo que são estimuladas quando a mulher fica excitada e têm a finalidade de lubrificar a vagina durante o ato sexual.O útero é o local onde o feto se desenvolve e cresce durante a gravidez. A parte inferior e mais estreita do útero é dominada colo do útero, a parte superior e mais larga do que útero é denominada corpo do útero.Cada tuba uterina (são duas) tem uma extremidade ligada ao útero e a outra próxima a um dos ovários.Quando o óvulo está maduro, ele sai do ovário, passa para as tubas e começa a ir em direção ao útero. é o local onde ocorre o encontro do óvulo com o espermatozóide (concepção ou fecundação). Posteriormente, se fecundado, o óvulo, agora denominado célula-ovo ou zigoto, implanta-se na parede do útero (nidação). Os ovários, situados na extremidade de cada tuba uterina, são o local de produção, armazenamento e amadurecimento dos óvulos. Os óvulos produzem os hormônios sexuais femininos.

Hormônios Sexuais Femininos

Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios, como os hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino testosterona, são ambos compostos esteróides, formados, principalmente, de um lipídio, o colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são considerados juntos, como um único hormônio.

Funções do Estrogênio:

o estrogênio induz as células de muitos locais do organismo, a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero, aumenta tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou, mesmo, a triplicar de tamanho. O estrogênio também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se cobrir de pêlos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma ovóide, em vez de afunilada como no homem; provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento típico do sexo. Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem são devido ao estrogênio e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo.O estrogênio também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se "extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas pára após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam os dois sexos.O estrogênio tem, outrossim, efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio, no ciclo menstrual.

Funções da Progesterona:

a progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos; está principalmente relacionada com a preparação do útero para a aceitação do embrião e à preparação das mamas para a secreção láctea. Em geral, a progesterona aumenta o grau da atividade secretória das glândulas mamárias e, também, das células que revestem a parede uterina, acentuando o espessamento do endométrio e fazendo com que ele seja intensamente invadido por vasos sangüíneos; determina, ainda, o surgimento de numerosas glândulas produtoras de glicogênio. Finalmente, a progesterona inibe as contrações do útero e impede a expulsão do embrião que se está implantando ou do feto em desenvolvimento.
CICLO MENSTRUAL
O ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante, pela pituitária (hipófise) anterior (adenohipófise), e dos estrogênios e progesterona, pelos ovários.
O ciclo de fenômenos que induzem essa alternância tem a seguinte explicação:
1. No começo do ciclo menstrual, isto é, quando a menstruação se inicia, a pituitária anterior secreta maiores quantidades de hormônio folículo-estimulante juntamente com pequenas quantidades de hormônio luteinizante. Juntos, esses hormônios promovem o crescimento de diversos folículos nos ovários e acarretam uma secreção considerável de estrogênio (estrógeno).2. Acredita-se que o estrogênio tenha, então, dois efeitos seqüenciais sobre a secreção da pituitária anterior. Primeiro, inibiria a secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante, fazendo com que suas taxas declinassem a um mínimo por volta do décimo dia do ciclo. Depois, subitamente a pituitária anterior começaria a secretar quantidades muito elevadas de ambos os hormônios mas principalmente do hormônio luteinizante. É essa fase de aumento súbito da secreção que provoca o rápido desenvolvimento final de um dos folículos ovarianos e a sua ruptura dentro de cerca de dois dias.3. O processo de ovulação, que ocorre por volta do décimo quarto dia de um ciclo normal de 28 dias, conduz ao desenvolvimento do corpo lúteo ou corpo amarelo, que secreta quantidades elevadas de progesterona e quantidades consideráveis de estrogênio.4. O estrogênio e a progesterona secretados pelo corpo lúteo inibem novamente a pituitária anterior, diminuindo a taxa de secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante. Sem esses hormônios para estimulá-lo, o corpo lúteo involui, de modo que a secreção de estrogênio e progesterona cai para níveis muito baixos. É nesse momento que a menstruação se inicia, provocada por esse súbito declínio na secreção de ambos os hormônios.5. Nessa ocasião, a pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio folículo-estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua durante toda a vida reprodutiva da mulher, até a menopausa.

A Fecundação

Ao ejacular, o homem deposita milhões de espermatozóides na vagina da mulher, próximo ao colo do útero; eles se deslocam por batimento do flagelo, nadando até as tubas uterinas à procura do óvulo. Caso a mulher tenha liberado um óvulo, e ele esteja nas tubas uterinas, os espermatozóides irão se aglomerar ao seu redor, despejando um líquido que permitirá a entrada de apenas um núcleo de um único espermatozóide no óvulo. A seguir o óvulo endurece sua parede, impedindo a entrada de qualquer outro núcleo de espermatozóide, e o núcleo que entrou se funde no núcleo do óvulo, formando a primeira célula do embrião (zigoto) que irá desenvolver-se.
A Locomoção
Os sistemas envolvidos nos movimentos são: o muscular; o esquelético e o articular, reunidos sob o nome de aparelho locomotor.
Os músculos esqueléticos
Os músculos são, em geral, alongados, com tendões nas extremidades e inteiramente revestidos pelo epimísio, uma membrana resistente de tecido conjuntivo fibroso.Muitos músculos são chamados de antagônicos, pois enquanto um deles se contrai, o outro relaxa. Eles tem grande capacidade de desenvolvimento, aumentando muito em tamanho e força como resposta do exercício, esse aumento se dá pela conseqüência da hipertrofia e da maior capacidade contrátil adquiridas pelo músculo. Ao contrario a falta de exercícios provoca uma perda de massa, e a inatividade prolongada causa atrofia.
Os ossos Um osso é um órgão formado por vários diferentes tecidos que pode ter diversas funções. Esses ossos estão organizados num esqueleto e, assim, dão sustentação mecânica ao corpo. Muitos deles protegem órgãos ou partes moles, caso das vértebras, das costelas e do crânio.O esqueleto,é uma importante reserva de certos elementos, especialmente cálcio fósforo e magnésio, que podem ser continuamente trocados com o sangue e outros fluidos corporais, mantendo-se aí taxas mais ou menos constantes.
Fraturas
São os diferentes tipos de ruptura dos ossos, geralmente causados traumatismos ou choques mecânicos. As mais simples são as pequenas fissuras,que aparecem por fadiga ou excesso de tensões sobre o osso. As fraturas simples não chegam a separar o osso,já as complexas partem totalmente, sendo necessário encaixar suas partes novamente no lugar. Graves são as fraturas expostas, nas quais as pontas dos ossos perfuram a pele, sendo visíveis externamente, com sangramento e grande probabilidade de infecções, além do possível comprometimento dos nervos da região. Fraturas cominutivas são aquelas que resultam em vários fragmentos ósseos, que devem ser reconstituídos por meio de uma ou mais cirurgias. Fraturas da coluna vertebral, precisam de cuidados especiais no socorro, pois podem causar fortes pressões, esmagamento e até seccionamento da medula espinhal, lesões essas que podem provocar paralisias.
As articulações
As articulações podem ser relativamente simples, as imóveis, ou bem complexas, as de grande mobilidade.As sinartroses não tem mobilidade, caso das suturas dos ossos da caixa craniana, que ficam ligados por tecido fibroso ou cartilagem.As anfiartroses, ou sínfises, têm pequena mobilidade, podendo apresentar uma certa flexibilidade no tecido fibroso que une os ossos.As diartroses tem boa mobilidade; são as mais numerosas e suas diferentes formas possibilitam variados tipos de movimento, por exemplo, flexão e extensãoLesões articulares
São comuns os acidentes que causam diferentes lesões nas articulações, especialmente em esportistas.pequenos deslocamentos provocam dores e inchaço local.Rupturas do menisco são as mais graves e com freqüência é necessária a cirurgia de remoção,uma vez que as cartilagens não tem capacidade de regeneração. Rompimentos dos tendões e de ligamentos muitas vezes também dependem de reparação cirúrgica para que ocorra uma regeneração sem comprometimento dos movimentos do joelho.Há ainda as graves luxações com o deslocamento total dos ossos, e as comuns entorses,lesões com variado comprometimento de ligamentos e inchaço local.
Os Sentidos
Os sentidos: audição, olfato, paladar, tato e visão.
Nós, seres humanos, temos cinco sentidos fundamentais, são eles: audição, olfato, paladar, tato e visão. São eles que propiciam o nosso relacionamento com o ambiente. Com esses sentidos, o nosso corpo percebe o que está ao nosso redor, e isso nos ajuda a sobreviver e integrar com o ambiente em que vivemos. Existem receptores especializados, que são capazes de adquirir diversos estímulos.
Os três receptores são: Exteroceptores, Proprioceptores, Interoceptores.
Com isso:
• Pelo tato – pegamos algo, sentimos os objetos, sentimos o calor ou frio. • Pela audição – captamos e ouvimos sons.
• Pela visão – vemos as pessoas, observamos contornos, as formas, cores e muitos outros.
• Pelo olfato – identificamos os cheiros ou os odores.
• Pelo paladar – sentimos os sabores.
Audição
A audição é um dos cinco sentidos básicos cuja função é captar os sons existentes no meio em que vivemos e enviá-los ao córtex cerebral. Os sons ou barulhos são originados pelas ondas sonoras liberadas no ar sofrendo compressão e descompressão. Devido às diferenças na freqüência de cada onda sonora ouvimos diferentes sons.
A orelha é um órgão sensível que capta as ondas sonoras para que nosso organismo inicie o processo de percepção e interpretação do som. Ao entrar pelo canal auditivo as ondas sonoras fazem com que ocorram vibrações nos tímpanos (membrana timpânica) que é uma pele fina e rígida que divide o canal auditivo e o ouvido médio. Os tímpanos também são os únicos elementos sensitivos do ouvido já que os outros elementos apenas repassam as informações interpretadas por ele.
O ouvido médio, juntamente com a garganta, controla a pressão do ar que chega aos tímpanos fazendo com que esse consiga se movimentar para frente e para traz. O ouvido médio e a garganta são ligados pela tuba auditiva ou trompa de Eustáquio e ao receberem o ar esses o liberam para os tímpanos fazendo com que a pressão do ar seja igual. Após esse procedimento as ondas sonoras passam a ser levadas ao córtex cerebral pela cóclea, tubo ósseo cheio de líquido que são empurrados pelos ossículos.
Os ossículos do ouvido interno são três pequenos ossos alinhados que fazem ligação do ouvido interno com os tímpanos, os ossos martelo, bigorna e estribo. Esses ligados entre si se movimentam de acordo com a pressão do ar recebida no tímpano agindo como ampliadores de força.
Na cóclea, se localiza o órgão de Corti, local cheio de células ciliares que se movem a partir da força enérgica enviando um impulso elétrico ao nervo da cóclea. O nervo da cóclea envia os impulsos ao córtex cerebral para ser interpretado determinando o tom de cada som.
Olfato
O olfato é um dos cinco sentidos básicos originado por estímulos do epitélio olfativo que se encontra nas cavidades nasais. Esse é o único sentido diretamente ligado às emoções e ao depósito de memórias. O epitélio olfativo abriga aproximadamente 20 milhões de células sensoriais onde cada célula possui seis pêlos sensoriais também conhecidos como cílios. É bastante sensível, basta pequenas quantidades de moléculas para estimulá-lo, mas só consegue perceber um cheiro a cada vez. O órgão olfativo é a mucosa amarela que reveste a camada superior das fossas nasais. É rica em limitações nervosas que ao entrar em contato com as moléculas dissolve-as pelo muco e penetra pelo órgão olfativo alcançando os prolongamentos sensoriais. Tal reação promove impulsos nervosos nas células olfativas atingindo os axônios. Formam-se a partir de um espessamento epidérmico no crânio. A mucosa vermelha rica em vasos sanguíneos abriga as glândulas responsáveis por isolar o muco, deixando o nariz úmido. Cada receptor olfativo, ou seja, os nervos receptores que captam as moléculas de odor são codificados por um gene específico e o mau funcionamento desses ou algum dano provocado por uma lesão pode impedir que um indivíduo sinta o cheiro de algo específico. Dentre as disfunções provocadas nos órgãos olfativos podemos destacar a anosmia que é a perda total ou parcial do olfato, cacosmia que é a percepção de odores desagradáveis de forma alucinógena, fantosmia que é a percepção de odores desagradáveis ou não sem que haja estímulos, hiperosmia que é a percepção exagerada e anormal do olfato e ainda parosmia que é a perversão do olfato.
Paladar
O paladar é um sentido dos organismos animais, induzindo à percepção do sabor, o gosto das substâncias que compõem normalmente o hábito alimentar de um determinado animal. Essa capacidade ocorre devido à existência de diferentes tipos de células sensoriais, denominadas papilas gustativas, situadas ao longo da língua (órgão muscular posicionado na parte ventral da boca), em regiões específicas. As papilas captam quimicamente as características do alimento, transmitindo a informação através de impulsos nervosos até o cérebro, que codifica a informação, permitindo identificar os quatro sabores básicos: azedo, amargo, doce e salgado. Esse sentido está intrinsecamente associado ao olfato (cheiro) e à visão, em conseqüência da mediação realizada por epitélios portadores de células quimiorreceptoras especializadas que estão localizadas entre a cavidade nasal e o palato, bem como os fotorreceptores visuais que estimulam a degustação.
Tato
O sentido do tato não se encontra em uma região específica, pois todas as regiões do organismo possuem mecanorreceptores responsáveis pela percepção do toque, termoceptores responsáveis pela percepção do frio e do calor e terminações nervosas livres responsáveis pela percepção da dor que muda apenas de intensidade. Os mecanorreceptores são divididos em Corpúsculos de Pacini, responsáveis pela percepção da pressão; Corpúsculos de Meissner e Discos de Merkel, responsáveis pelas movimentações leves; e Corpúsculos de Ruffini, responsável pela percepção de distensões na pele. Os termoceptores reagem de acordo com a temperatura externa, ou seja, os receptores para o frio são estimulados quando a temperatura externa é fria e os receptores para o calor são estimulados quando a temperatura externa é quente. As terminações nervosas livres reagem a estímulos mecânicos, térmicos e químicos. Há também corpúsculos em regiões mais profundas que são responsáveis pela percepção de pressões fortes e vibrações. São eles os lábios, papilas mamárias, clitóris e o pênis.
Visão
A visão constitui um dos cinco sentidos, nos permite enxergar as belezas e as diversidades do mundo. É uma percepção muito importante para os seres vivos em especial para o homem, pois é através dela que podemos distinguir as coisas através de imagens, podemos guardar as feições de uma pessoa na memória, entre outras. Há diferenças no tipo de visão entre os animais, cada um com suas peculiaridades. A visão humana é super complexa, pois há partes específicas para detectar a luz e partes para detectar as imagens e interpretá-las. A visão humana é composta pelos olhos, os quais possuem em seu interior a retina, essa por sua vez é composta por cones e bastonetes, locais onde são realizados os primeiros passos para o processo perceptivo. Os dados visuais são transmitidos pela retina, por meio do nervo óptico e do núcleo geniculado lateral, para o córtex cerebral. É no cérebro que ocorre o processo de análise e interpretação que nos permitirá reconstruir as distâncias, movimentos, cores e formas de objetos, animais, pessoas, entre outros.
Sistema Endócrino
Os sistemas endócrino e nervoso atuam na coordenação e regulação das funções corporais. Enquanto as mensagens nervosas são de natureza eletroquímica, as mensagens transmitidas pelo sistema endócrino têm natureza química – os Hormônios. São substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas que se distribuem pelo sangue, modificando o funcionamento de outros órgãos, denominados órgãos-alvo.
Depois que um hormônio é liberado na corrente sangüínea, não há como apressar sua remoção; ele continua agindo enquanto estiver circulando.
Os hormônios influenciam praticamente todas as funções dos demais sistemas corporais. Freqüentemente, o sistema nervoso interage com o endócrino, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao endócrino a informação sobre o meio externo, ao passo que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação.














Alguns dos principais órgãos produtores de hormônios no homem são a hipófise, o hipotálamo, a tireóide, as paratireóides, as supra-renais, o pâncreas e as gônadas.

Hipófise ou pituitária











Situa-se na base do encéfalo, em uma cavidade do osso esfenóide chamada tela túrcica. Nos seres humanos tem o tamanho aproximado de um grão de ervilha e possui duas partes: o lobo anterior (ou adeno-hipófise) e o lobo posterior (ou neuro-hipófise).
Além de exercerem efeitos sobre órgãos não-endócrinos, alguns hormônios, produzidos pela hipófise são denominados trópicos (ou tróficos) porque atuam sobre outras glândulas endócrinas, comandando a secreção de outros hormônios. São eles:



Tireotrópicos
Atuam sobre a glândula endócrina tireóide.

Adrenocorticotrópicos
Atuam sobre o córtex da glândula

Gonadotrópicos
Atuam sobre as gônadas masculinas e femininas.

Somatotrófico
Atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Também aumenta a utilização de gorduras e inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina pelo pâncreas, predispondo ao diabetes).


Hipotálamo

Localizado no cérebro diretamente acima da hipófise, é conhecido por exercer controle sobre ela por meios de conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios chamados fatores desencadeadores (ou de liberação), o meio pelo qual o sistema nervoso controla o comportamento sexual via sistema endócrino.


O hipotálamo estimula a glândula hipófise a liberar os hormônios gonadotróficos (FSH e LH), que atuam sobre as gônadas, estimulando a liberação de hormônios gonadais na corrente sanguínea. Na mulher a glândula-alvo do hormônio gonadotrófico é o ovário; no homem, são os testículos. Os hormônios gonadais são detectados pela pituitária e pelo hipotálamo, inibindo a liberação de mais hormônio pituitário, por feed-back.
Como a hipófise secreta hormônios que controlam outras glândulas e está subordinada, por sua vez, ao sistema nervoso, pode-se dizer que o sistema endócrino é subordinado ao nervoso e que o hipotálamo é o mediador entre esses dois sistemas.




Tireóide

Localiza-se no pescoço, estando apoiada sobre as cartilagens da laringe e da traquéia. Seus dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), aumentam a velocidade dos processos de oxidação e de liberação de energia nas células do corpo, elevando a taxa metabólica e a geração de calor. Estimulam ainda a produção de RNA e a síntese de proteínas, estando relacionados ao crescimento, maturação e desenvolvimento. A calcitonina, outro hormônio secretado pela tireóide, participa do controle da concentração sangüínea de cálcio, inibindo a remoção do cálcio dos ossos e a saída dele para o plasma sangüíneo, estimulando sua incorporação pelos ossos.

Paratireóides
São pequenas glândulas, geralmente em número de quatro, localizadas na região posterior da tireóide. Secretam o paratormônio, que estimula a remoção de cálcio da matriz óssea (o qual passa para o plasma sangüíneo), a absorção de cálcio dos alimentos pelo intestino e a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, aumentando a concentração de cálcio no sangue. Neste contexto, o cálcio é importante na contração muscular, na coagulação sangüínea e na excitabilidade das células nervosas.


Adrenais ou supra-renais

São duas glândulas localizadas sobre os rins, divididas em duas partes independentes – medula e córtex - secretoras de hormônios diferentes, comportando-se como duas glândulas. O córtex secreta três tipos de hormônios: os glicocorticóides, os mineralocorticóides e os androgênicos.

Pâncreas
É uma glândula mista ou anfícrina – apresenta determinadas regiões endócrinas e determinadas regiões exócrinas (da porção secretora partem dutos que lançam as secreções para o interior da cavidade intestinal) ao mesmo tempo. As chamadas ilhotas de Langerhans são a porção endócrina, onde estão as células que secretam os dois hormônios: insulina e glucagon, que atuam no metabolismo da glicose.
SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostase). São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais.
No sistema nervoso diferenciam-se duas linhagens celulares: os neurônios e as células da glia (ou da neuróglia). Os neurônios são as células responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio (interno e externo), possibilitando ao organismo a execução de respostas adequadas para a manutenção da homeostase. Para exercerem tais funções, contam com duas propriedades fundamentais: a irritabilidade (também denominada excitabilidade ou responsividade) e a condutibilidade. Irritabilidade é a capacidade que permite a uma célula responder a estímulos, sejam eles internos ou externos. Portanto, irritabilidade não é uma resposta, mas a propriedade que torna a célula apta a responder. Essa propriedade é inerente aos vários tipos celulares do organismo. No entanto, as respostas emitidas pelos tipos celulares distintos também diferem umas das outras. A resposta emitida pelos neurônios assemelha-se a uma corrente elétrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurônios transmitem essa onda de excitação - chamada de impulso nervoso - por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. Esse fenômeno deve-se à propriedade de condutibilidade.
Para compreendermos melhor as funções de coordenação e regulação exercidas pelo sistema nervoso, precisamos primeiro conhecer a estrutura básica de um neurônio e como a mensagem nervosa é transmitida.
Um neurônio é uma célula composta de um corpo celular (onde está o núcleo, o citoplasma e o citoesqueleto), e de finos prolongamentos celulares denominados neuritos, que podem ser subdivididos em dendritos e axônios.

Os dendritos são prolongamentos geralmente muito ramificados e que atuam como receptores de estímulos, funcionando portanto, como "antenas" para o neurônio. Os axônios são prolongamentos longos que atuam como condutores dos impulsos nervosos. Os axônios podem se ramificar e essas ramificações são chamadas de colaterais. Todos os axônios têm um início (cone de implantação), um meio (o axônio propriamente dito) e um fim (terminal axonal ou botão terminal). O terminal axonal é o local onde o axônio entra em contato com outros neurônios e/ou outras células e passa a informação (impulso nervoso) para eles. A região de passagem do impulso nervoso de um neurônio para a célula adjacente chama-se sinapse. Às vezes os axônios têm muitas ramificações em suas regiões terminais e cada ramificação forma uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares. Estas ramificações são chamadas coletivamente de arborização terminal.
Os corpos celulares dos neurônios são geralmente encontrados em áreas restritas do sistema nervoso, que formam o Sistema Nervoso Central (SNC), ou nos gânglios nervosos, localizados próximo da coluna vertebral.
Do sistema nervoso central partem os prolongamentos dos neurônios, formando feixes chamados nervos, que constituem o Sistema Nervoso Periférico (SNP).
O axônio está envolvido por um dos tipos celulares seguintes: célula de Schwann (encontrada apenas no SNP) ou oligodendrócito (encontrado apenas no SNC) Em muitos axônios, esses tipos celulares determinam a formação da bainha de mielina - invólucro principalmente lipídico (também possui como constituinte a chamada proteína básica da mielina) que atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso nervoso. Em axônios mielinizados existem regiões de descontinuidade da bainha de mielina, que acarretam a existência de uma constrição (estrangulamento) denominada nódulo de Ranvier. No caso dos axônios mielinizados envolvidos pelas células de Schwann, a parte celular da bainha de mielina, onde estão o citoplasma e o núcleo desta célula, constitui o chamado neurilema.

O impulso nervoso
A membrana plasmática do neurônio transporta alguns íons ativamente, do líquido extracelular para o interior da fibra, e outros, do interior, de volta ao líquido extracelular. Assim funciona a bomba de sódio e potássio, que bombeia ativamente o sódio para fora, enquanto o potássio é bombeado ativamente para dentro.Porém esse bombeamento não é eqüitativo: para cada três íons sódio bombeados para o líquido extracelular, apenas dois íons potássio são bombeados para o líquido intracelular.

Somando-se a esse fato, em repouso a membrana da célula nervosa é praticamente impermeável ao sódio, impedindo que esse íon se mova a favor de seu gradiente de concentração (de fora para dentro); porém, é muito permeável ao potássio, que, favorecido pelo gradiente de concentração e pela permeabilidade da membrana, se difunde livremente para o meio extracelular.

Em repouso: canais de sódio fechados. Membrana é praticamente impermeável ao sódio, impedindo sua difusão a favor do gradiente de concentração.
Sódio é bombeado ativamente para fora pela bomba de sódio e potássio.
Como a saída de sódio não é acompanhada pela entrada de potássio na mesma proporção, estabelece-se uma diferença de cargas elétricas entre os meios intra e extracelular: há déficit de cargas positivas dentro da célula e as faces da membrana mantêm-se eletricamente carregadas.
O potencial eletronegativo criado no interior da fibra nervosa devido à bomba de sódio e potássio é chamado potencial de repouso da membrana, ficando o exterior da membrana positivo e o interior negativo. Dizemos, então, que a membrana está polarizada.
Meio interno
Ao ser estimulada, uma pequena região da membrana torna-se permeável ao sódio (abertura dos canais de sódio). Como a concentração desse íon é maior fora do que dentro da célula, o sódio atravessa a membrana no sentido do interior da célula. A entrada de sódio é acompanhada pela pequena saída de potássio. Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axônio, e todo esse processo é denominado onda de despolarização. Os impulsos nervosos ou potenciais de ação são causados pela despolarização da membrana além de um limiar (nível crítico de despolarização que deve ser alcançado para disparar o potencial de ação). Os potenciais de ação assemelham-se em tamanho e duração e não diminuem à medida em que são conduzidos ao longo do axônio, ou seja, são de tamanho e duração fixos. A aplicação de uma despolarização crescente a um neurônio não tem qualquer efeito até que se cruze o limiar e, então, surja o potencial de ação. Por esta razão, diz-se que os potenciais de ação obedecem à "lei do tudo ou nada".

Imediatamente após a onda de despolarização ter-se propagado ao longo da fibra nervosa, o interior da fibra torna-se carregado positivamente, porque um grande número de íons sódio se difundiu para o interior. Essa positividade determina a parada do fluxo de íons sódio para o interior da fibra, fazendo com que a membrana se torne novamente impermeável a esses íons. Por outro lado, a membrana torna-se ainda mais permeável ao potássio, que migra para o meio interno. Devido à alta concentração desse íon no interior, muitos íons se difundem, então, para o lado de fora. Isso cria novamente eletronegatividade no interior da membrana e positividade no exterior – processo chamado repolarização, pelo qual se reestabelece a polaridade normal da membrana. A repolarização normalmente se inicia no mesmo ponto onde se originou a despolarização, propagando-se ao longo da fibra. Após a repolarização, a bomba de sódio bombeia novamente os íons sódio para o exterior da membrana, criando um déficit extra de cargas positivas no interior da membrana, que se torna temporariamente mais negativo do que o normal. A eletronegatividade excessiva no interior atrai íons potássio de volta para o interior (por difusão e por transporte ativo). Assim, o processo traz as diferenças iônicas de volta aos seus níveis originais.

Para transferir informação de um ponto para outro no sistema nervoso, é necessário que o potencial de ação, uma vez gerado, seja conduzido ao longo do axônio. Um potencial de ação iniciado em uma extremidade de um axônio apenas se propaga em uma direção, não retornando pelo caminho já percorrido. Conseqüentemente, os potenciais de ação são unidirecionais - ao que chamamos condução ortodrômica. Uma vez que a membrana axonal é excitável ao longo de toda sua extensão, o potencial de ação se propagará sem decaimento. A velocidade com a qual o potencial de ação se propaga ao longo do axônio depende de quão longe a despolarização é projetada à frente do potencial de ação, o que, por sua vez, depende de certas características físicas do axônio: a velocidade de condução do potencial de ação aumenta com o diâmetro axonal. Axônios com menor diâmetro necessitam de uma maior despolarização para alcançar o limiar do potencial de ação. Nesses de axônios, presença de bainha de mielina acelera a velocidade da condução do impulso nervoso. Nas regiões dos nódulos de Ranvier, a onda de despolarização "salta" diretamente de um nódulo para outro, não acontecendo em toda a extensão da região mielinizada (a mielina é isolante). Fala-se em condução saltatória e com isso há um considerável aumento da velocidade do impulso nervoso.
A excreção
A composição relativamente estável dos fluidos orgânicos é em grande parte garantida pela excreção, que permite a remoção das substancias em excesso, ou sua economia, se estiver faltando. Essa regulação contínua corresponde a um equilíbrio dinâmico, fator que leva a homeostase.A excreção tem dois papéis básicos:· Eliminação de substancias tóxicas de origem celular. Amônia, uréia e ácido úrico são substancias tóxicas nitrogenadas, originadas do metabolismo das proteínas. Acima de certa concentração nos líquidos biológicos, causam intoxicação das células e ate a morte.· Regulação do equilíbrio hidrossalino (osmorregulaçao). Todas as células do organismo estão mergulhadas no sangue e em outros fluidos, com os quais se mantêm em equilíbrio osmótico. Qualquer modificação na concentração desses fluidos afeta diretamente as células, acarretando a entrada ou perda excessiva de água, no ultimo caso a chamada desidratação.O sistema urinárioOs rins são órgãos pares, localizados na região dorsal, na linha da cintura, um de cada lado da coluna vertebral. Têm o aspecto de um grão de feijão e medem cerca de 10 por 5 cm. Externamente são protegidos por uma resistente cápsula de tecido conjuntivo fibroso.Suas unidades excretoras, na realidade microfiltros, são os néfrons. Há cerca de 1 milhão de néfrons em cada rim.A região central do rim que recolhe toda a urina é a pelve renal. Ela se estreita na saída do rim e passa a chamar-se ureter, um longo e fino canal que leva a urina á bexiga. Da região inferior da bexiga sai a uretra, um canal de expulsão de urina. Junto á saída do ureter, entra no rim uma grossa artéria renal e sai uma veia renal.
A formação da urina
A formação da urina é fundamentalmente um processo de filtração-reabsorção seletiva, integrado com mecanismos reguladores neurormonais.O capilar de entrado do glomérulo apresenta alta pressão arterial, indispensável á eficiente filtragem do plasma. O liquido filtrado coletado pela cápsula é praticamente o plasma sangüíneo, sem proteínas. Esse liquido é chamado filtrado glomerular e contem água, sais, glicose, aminoácidos, vitaminas, uréia, etc.Ao longo dos túbulos do néfron ocorre a reabsorção das substancias que saem do capilar glomerular. Algumas delas são reabsorvidas por transporte ativo, com gastos energéticos; outras, como a água, são arrastadas passivamente por osmose.A formação da urina é um processo de filtração, seguido de uma reabsorção ativa, pois nem todas as substancias filtradas são obrigatoriamente reabsorvidas, tudo que ainda é útiu é reabsorvido.O volume da urinaNa arteríola aferente que forma o glomérulo, a pressão é de 70 a 80 mmHg. A cada minuto é produzido um volume de 120 a 130 mL de filtrado aglomerular, que resulta em apenas 1 mL de urina, significa que 99% da água do filtrado é reabsorvida, voltando para o plasma sanquineo.Se a pressão arterial na arteríola aferente cai para 50 mmHg, ou menos, cessa a produção de urina por impossibilidade de filtração do plasma nos glomérulos.A composição da urinaA urina apresenta 95% de água e 5% de substancias orgânicas e inorgânicas dissolvidas. Em 1 litro de urina, cerca de 25 g são de uréia, o restante são basicamente de sais (9 g de NaCI), creatinina, ácido úrico e amônia.


A respiração
A respiração envolve um complexo processo bioquímico, por meio do qual as células desdobram substancias orgânicas para obter energia, o que é feito no hialoplasma e nas mitocôndrias. Na fisiologia, veremos a respiração quanto aos mecanismos de obtenção, difusão transporte e eliminação de gases respiratórios, realizados através dos órgãos respiratórios e de suas ligações com o sistema cardiovascularAs etapas são as seguintes:· Trocas gasosas nos órgãos respiratórios;· Transportes de gases pelo sangue;· Trocas gasosas nos tecidos.



A solubilidade dos gases


Os gases nitrogênio, oxigênio e carbono difundem-se a partir da superfície de um liquido exposto ao ar atmosférico e nele se mantêm, num certo grau de dissolução.Quanto maior a temperatura do liquido menor será a solubilidade do gás nele. Nitrogênio, oxigênio e gás carbônico apresentam solubilidade crescente na água. O gás carbônico é cerca de trinta vezes mais solúvel em água do que o oxigênio. O nitrogênio embora bem menos solúvel, encontra-se em alta taxa no plasma sangüíneo.


O sistema respiratório
O sistema respiratório é basicamente um conjunto de canais cujas ultimas e finas ramificações, os bronquíolos terminam em câmaras microscópicas, os alvéolos.Os pulmões são dois sacos róseos, infláveis, protegidos por duas membranas, as pleuras, entre elas há uma fina camada de liquido viscoso, que lhe permite escorregar uma sobre a outra durante os movimentos respiratórios.Os dois pulmões ocupam a cavidade torácica, limitada pelos ossos da caixa torácica e, inferiormente, por um músculo membranoso, o diafragma que separa o tórax do abdome.
As trocas respiratórias Na hematose o oxigênio passa dos alvéolos para o sangue, e o gás carbônico, do sangue para os alvéolos. Os gases se difundem no sentido da maior para a menor concentração.A difusão se da através de duas camadas celulares que separam o ar alveolar do plasma sangüíneo. Uma é o epitélio pavimentoso dos próprios alvéolos e a outra é o endotélio dos capilares que se envolvem esses alvéolos.O transporte de gasesOxigênio e gás carbônico são solúveis em água. Ocorre que, no sangue, eles existem em muito maior concentração do que na água. Em 100 mL de água, ou de plasma, podem estar dissolvidos 0,5 mL de oxigênio, enquanto 100 mL de sangue dissolvem 20 mL de oxigênio. Esta demonstrado que 15 g de hemoglobina em 100 mL de água também podem conter 20 mL de oxigênio, o que nos permite concluir que esse pigmento transporta praticamente todo o oxigênio.A hematose pulmonar
A hematose pulmonar é um processo químico-molecular que visa a estabilização das trocas gasosas - oxigênio x gás carbônico - a fim de manter o equilíbrio ácido básico, ou seja, é a troca gasosa (oxigênio por dióxido de carbono) que se realiza ao nível dos alvéolos pulmonares.Hemoglobina + 0² > Oxiemoglobina > Células > Hemoglobina + CO² > Carbohemoglobina > Alvéololos pulmonares > Hemoglobina + O²
A regulação do ritmo respiratórioNas artérias carótidas e na aorta existem regiões com receptores nervosos sensíveis a variações das taxas de gases no sangue. Se houver uma grande queda de O² no sangue, esses receptores mandam impulsos ao centro respiratório, localizado no bulbo, que envia estímulos aos músculos intercostais e ao diafragma, para acelerar o ritmo dos movimentos respiratórios, melhorando o suprimento de O² nos tecidos.Outro mecanismo, prioritário, funciona por estimulo direto do centro respiratório, que é muito sensível a variação da tensão de CO² do sangue que circula pelo bulbo. Se essa tensão é alta, o centro respiratório envia impulsos nervosos para acelerar os movimentos respiratórios.A capacidade pulmonarO volume total de ar que cabe no sistema respiratório é a capacidade pulmonar total e corresponde, num adulto, a mais ou menos 6 litros. A cada movimento respiratório de uma pessoa em repouso, os pulmões trocam com o meio exterior apenas 0,5 litro de ar, que é o chamado volume ou ar corrente. Só certo de 70% desse volume chega aos alvéolos, ficando o restante nas vias aéreas, o chamado especo morto, pois ai não há trocas gasosas.Ao realizar uma inspiração e expiração forçada, o volume de ar que expelimos pode chegar a cerca de 4,5 ou 5 litros. Esse volume é a capacidade vital , que pode ser medida num aparelho especial, o espirômetro. No entanto por mais intensa que seja a expiração ela não permite um esvaziamento completo dos pulmões, sobrando sempre neles um volume de ar residual, cerca de 1,2 a 1,5 litros.
A CIRCULAÇÃO
Em animais de pequeno volume, como cnidários e alguns vermes, ou com uma grande rede de câmaras e canais internos, como as esponjas, os tecidos estão em contato direto com o meio ou então muito próximos da superfície corporal. Dessa maneira, a passagem de alimentos, as trocas gasosas e a eliminação de excretas podem ser facilmente executadas por difusão direta. Esse processo, relativamente lento, é eficiente apenas quando as distâncias a serem percorridas pelas substâncias são pequenas.
Com a evolução, porém, os animais se tornaram mais complexos, e muitos deles, mais volumosos, ficando seus tecidos e órgãos cada vez mais distantes entre si e do meio exterior. A difusão direta já não era mais suficiente para promover trocas rápidas entre as células e o meio. O surgimento de um sistema transportador veio, então, garantir a circulação das substâncias pelo corpo, efetuando a distribuição de alimentos, a retirada de excretas e as trocas gasosas. Esse sistema é basicamente constituído por uma rede de vasos; um órgão propulsor, o coração; e um tecido líquido, o sangue.
O SANGUE
O sangue é bombeado pelo coração para todo organismo via sistema circulatório. Através de seus glóbulos vermelhos transporta oxigênio dos pulmões para os tecidos e retira o gás carbônico dos tecidos levando-o para ser eliminado pelos pulmões. Através dos seus glóbulos brancos participa ativamente da defesa do organismo. O sangue contém ainda proteínas que regulam o sangramento. Outra função básica do sangue é o transporte de anticorpos, nutrientes, açúcar, gorduras, vitaminas e sais minerais.
Plasma
Contém aproximadamente 90% de água. Nele estão dissolvidas proteínas como a albumina, as globulinas, o fibrinogênio, as aglutininas, os anticorpos e muitas enzimas. Além disso, encontram-se no plasma aminoácidos, açúcares, colesterol, lipídios simples e substâncias resultantes da digestão, que são distribuídas às células. Há ainda materiais da excreção nitrogenada, como uréia, ácido úrico e creatinina, removidos dos tecidos. Da composição do plasma fazem parte também vitaminas, hormônios e sais minerais.
Hemácias
As hemácias (eritrócitos) são pequenas células discóides, bicôncavas e anucleadas. Em casa mm³ de sangue humano há cerca de 5 milhões delas, carregadas de hemoglobina, um pigmento respiratório transportador de oxigênio.
A hemoglobina forma um composto instável com o oxigênio. Essa propriedade garante uma pronta combinação com o oxigênio nos órgãos respiratórios, onde há alta tensão do gás, e fácil liberação desse oxigênio nos tecidos, onde ele se encontra em baixa tensão.

Circulação do sangue
A CIRCULAÇÃO DUPLA
A circulação nos vertebrados, além de fechada, pode ser simples (peixes) ou dupla, nos animais de respiração pulmonar (anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Neste caso, existe um circuito pulmonar (coração – pulmão - coração), que constitui a pequena circulação, e um circuito corporal ou sistêmico (coração – corpo – coração), que constitui a grande circulação.
No ser humano, o coração tem quatro câmaras – dois átrios e dois ventrículos –, sendo a metade direita venosa (sangue com alta taxa de CO2) e a metade esquerda arterial (sangue com alta taxa de O2).
O coração e as válvulas
O coração tem quatro câmaras: dois átrios, que recebem sangue, e dois ventrículos, que impelem o sangue para fora. Nos pontos de saída das artérias pulmonar e aorta existem válvulas (válvulas semilunares), em forma de lâminas ou pregas, que evitam o refluxo do sangue para os ventrículos após a sua contração (sístole). A válvula tricúspide (com três lâminas) e a mitral (com duas lâminas) têm a mesma função, isto é, só deixam passar sangue num sentido. Anomalias nas válvulas (prolapsos) provocam refluxo parcial do sangue, comprometendo o trabalho cardíaco. Casos graves são conseqüências de infecção causada por um estreptococo que induz nosso sistema imunológico a atacar “por engano” as válvulas cardíacas, chegando a inutilizá-las. Isso leva à necessidade de cirurgias de implantes de válvulas artificiais, que requerem de abertura do coração.
O trabalho de bombeamento feito pelo coração é coordenado, implicando a entrada simultânea de sangue nos dois átrios, sua passagem para os ventrículos através das válvulas e a saída, por contração dos ventrículos.
Os vasos sangüíneos
Independentemente do tipo de sangue, venoso ou arterial, que transportam, as artérias são vasos que saem do coração, e as veias, vasos que levam o sangue de volta ao coração. Assim, tanto artérias quanto veias podem transportar sangue arterial, rico em oxigênio, ou sangue venoso. Em geral, artérias têm sangue arterial e veias, sangue venoso. No entanto, a grande artéria pulmonar, que sai do coração, transporta sangue venoso, e as veias pulmonares, que chegam ao coração, transportam sangue arterial. As artérias se ramificam em arteríolas, e estas em redes de capilares, que irrigam os tecidos. Os capilares unem-se constituindo vênulas, e estas se reúnem em veias que levam o sangue de volta ao coração.
A parece dos capilares é muito fina, pois é formada apenas por um epitélio simples, pavimentoso, o endotélio. Através dele ocorre à contínua troca de substâncias, por difusão, entre o plasma e os líquidos intercelulares.
O trabalho cardíaco
A contração (sístole) da musculatura cardíaca (miocárdio) determina uma pressão no sistema arterial ligado aos ventrículos. Essa pressão arterial, medida no momento da sístole (pressão sistólica), é de mais ou menos 120mmHg e cai para cerca de 80mmHg no momento da diástole (pressão diastólica). Dizemos então que, em condições normais, a pressão arterial deve ser de 120 por 80mmHg, ou simplificando, 12 por 8.
A linfa
A linfa assemelha-se ao sangue pela presença de linfócitos e de alguns leucócitos granulócitos. Não apresenta hemácias, plaquetas ou monócitos. As células predominantes são os linfócitos, lançados na linfa quando esta atravessa os tecidos linfóides dispersos pelo corpo. Circula numa extensa rede de capilares que acompanham os capilares sangüíneos na intimidade dos tecidos.
Os linfonodos
Ao longo da rede de vasos linfáticos dispõem-se pequenas estruturas globulares arredondadas, os linfonodos. Eles têm uma cápsula fibrosa externa e, internamente, um tecido reticular linfóide, com linfócitos, plasmócitos e macrófagos. Pode-se dizer que a linfa, ao percorrer o interior do linfonodo, é lentamente filtrada numa espécie de labirinto esponjoso, sofrendo a ação direta dos macrófagos e dos anticorpos produzidos pelos plasmócitos.
Numa região de infecção, os linfonodos podem se apresentar muito inchados, inflamados e dolorosos, sendo conhecidos popularmente como caroços ou ínguas, ocorrendo especialmente nas virilhas e axilas, ou ainda na região cervical (pescoço).
Outros órgãos linfóides, que variam em tamanho, localização são encontrados em muitas regiões do corpo. Os mais conhecidos são as to tonsilas (antigas amígdalas), o timo e o baço. Este último é o maior órgão linfóide e o único localizado no percurso de grandes vasos sanguíneos, no abdome.

A Digestão:
O papel da digestão é transformar as moléculas grandes e complexas dos alimentos em outras pequenas simples e solúveis. A digestão abrange processos mecanicos e químicos.
O esquema ao lado mostra os caminhos por onde a comida passa no processo de digestao:
Postado por Fisiologia humana às 04:33
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Metabolismo:
O nosso organismo realiza a cada segundo, milhares de reaçõesquímicas no interiorde orgãos e tecidos. O conjunto de todas as de todas as transfotmações químicasque ocorrem num ser vivo é chamada de metabolismo geral.
Então temos o anabolismo: a etapa construtiva, e o catabolismo que é a etapa destrutiva.
O conjunto das reações que implicam trocas energéticas no organismochama-se metabolismo energético.
Nutrição:
Para manter um metabolismo equilibrado, o organismo deve obter continuamente os chamados nutrientes , fornecidos pelos alimentos.
- alimentos:
Os alimentos que em geral consumimos possui:
substâncias organicas,plásticas, energéticas, as gorduras, as substâncias reguladoras.

Postado por Fisiologia humana às 04:09
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Escola de Educação Básica Alexandre de Gusmão.
Biologia – Fisiologia Humana
Professor: Ezilda Elena Martins bunn
Aluno: Alex Sandro Moretti








Fiosolgia Humana













Homeostase:A capacidade de manter o meio enterno do nosso corpo constante é chamada de homeostase.É a capacidade de manter um determinado ritmo de trabalho, como o ritmo cardíaco, pressão arterial,, frequencia respiratória e ondas elétricas cerebrais.Proteção:O principal orgão de proteção é a pele, ela é impermeável e impede a penetração de microorganismos parasitas. Ela tem estruturas sensoriais que nos permite sentir frio ou calor e até mesmo dor.
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O Melhor Meus Amigo Surdo!
Meu amigo ele Leonardo é surdo site oovoo ID: surdo16002
Meu ooVoo ID: alex.sandro.moretti

Saudade de Orkut


As pessoas que eu converrço no Orkut, são meus amigos, gosto de todos eles e elas tem amigos e amigas, meninos e meninas, surdos e surdas. também tem alguns professores. Meus Amigos da sala que estão sempre comigo estudanto e também me ajudantdo amigos que Conheço do dia-a-dia. É outros que faz tempo que não vejo.

Amigos desde que eu era pequeno, quando começo a vir para o colégio outros que fiz a pouco tempo. também primos e tios.

Tem também o site ooVoo onde só conversam Surdos como eu, é muito legal. Nas conersamos pela Webcam em liga de sinais, em libras, muito legal.

Ao Todo eu tenho 1.000 Amigos membros do meu Orkut, sendo 500 ouvintes e 500 surdo, e entre esses tenho 276 fãs. Eu adoro els e elas, quer seu meu amigo do Okrut também. ALEX SANDRO MORETTI

Olá Amigos Surdos!


Sou Surdo de nascença! Meus pais e meu irmãos, todos de minha família, tios e tias, primos e primas não são surdos.

Convivo entre estes dois mundos. O mundo do ouvinte os dos surdos e as suas difernças, me faxinam. Veja como: Quando um ouvinte faz uma lista de compras do supermercado, simplemente vão escrevendo as palvras que fluem livremente em seus pensamentos: arroz,feijão, molho de tomante etc... O surdo, ao escrever a lista (quando este sabe escrever), pensa primeiro no arroz, não na palavra, mas na embalagem com as cores, marca, tamanho etc., realmente, projeta em sua mente a imagem.

Em cada um deles, vê as suas formas, tamanhos, cores e tipos. O mais interessante é que na maioria das vezes, não sabe nem mesmo o nome do produto. Vai mais além, um ouvinte coloca, por exemplo, um arrtigo para estes produto, assim seria: O arroz, o feijão, os sabonetes, uma lata de molho de tomate et... Como o surdo podeira colocar estes artigos na imagem dos produtos criada em sua mente? Impossível, não é mesmo?

Não quero dizer com isto, que não existe gramática na língua de sianis. pelo contrário, ele existe assim como em outros línguas, cheia de orgras e exeções.
"Os Surdos ouve com os olhos e fala com as mãos" ass.: ALEX SANDRO MORETTI

quarta-feira, 5 de novembro de 2008


Sou eu é Alex Sandro Moretti, tenho 17ano de idade.
Eu nascer de surdo, sou surdo Prof.: Biliünge libras.
eu Cidade Bom Retiro, nascimento de data: 27/03/1991.



...História Sou Eu...
Com 5 anos já começou ir para o precinho todos os dias a tarde com o irmão Carlos Alexandre.
Quando o Alex converso a ir para o colégio ele tinha 1 ano e 4 meses eu livra ele 2 vezes por semana na dia.(1996)
Tinha 2 Amigos Surdos que a camarão de Fábio e também mais três meninas surdez que eu não tenho o nomes.
Saudade Fábio é surdo, que ir moro Blumenau e outros, que só eu um colégio nunca surdo, só meu um !
Jovem eu tenho 17 anos de idade, sou Professor de libras. Criança dos surdos, eu gosto me conheço sempre amigo surdos, também nomes meninas Vanessa, Bruna, Édina é meninos Pablo, Julio é surdez meninas Alexandra, Jaqueline. Também é muito legal. (2008)